Dia 27 de agosto de 2012
Plano de Eloah e Benjamin para me enlouquecer...
E o plano continua...
Hoje eu a peguei na escola e na hora de ir para o carro ela saiu em desparada, peguei bem forte na sua mãozinha para não correr nenhum risco.
Entramos no carro, conversamos e aparentemente estava tudo bem. Então eu a convidei para passarmos no mercado para comprar abóbora, espinafre e leite e ela foi logo dizendo:
- Eu não gosto de espinafre, eu não vou tomar a sopa.
E eu pensei, xiii vai começar a tortura ... dito e feito ...rs
Diante de sua falta de interesse em passar no mercado comigo, eu disse a ela que também precisávamos comprar o chocolate para colocar no leite, na mamadeira, e na hora, ela topou, e disse que sim, que ia comigo e me lembraria do achocolatado.
Um a um ... pensei ...
Entramos no mercado, era para ser bem rápido. Na hora que eu procurava pelo espinafre ela arrancou uma folha de alface de uma maço e comeu, igual um coelho desesperado de fome, até aí tudo bem, ela quer chamar a minha e a atenção de todos! Não dei atenção para isso, nem precisava também...
Na hora que estávamos passando no caixa, ela já procurava algo para me pedir, me pediu uma revista e eu disse que não podia, pois estava sem dinheiro e ela não satisfeita me pediu um chocolate, e queria ver minha carteira... Como não rolou, ela simplesmente saiu em disparada para a porta do mercado, sentido a rua... e eu rapidamente a peguei pela gola da blusa, quase a enforquei, nesse ímpeto de não deixá-la fugir pela rua, igual uma louca!!!
Dei uma bronca nela e todo mundo ficou olhando e dando palpites. Obs: "quero morrer com isso, vem um dá um palpite, vem outro e diz que é fase, um senhor me disse "olha que perigo" e a cada comentário, eu ficava mais nervosa!!!! Mas tudo bem...
Entramos no carro e ela veio chorando, claro, esta parte é quase infalível, deixa qualquer um doido mesmo!
No carro, ela silenciou quando estávamos chegando em casa.
Em casa: Benjamin tinha enchido a fralda, quando eu fui trocar, meu Deus, não tinha jeito, tinha que lavar a bunda do guri. Peguei ele no meu colo e fui lavar na pia do banheiro. O Robson já havia me dito que eu não deixasse ninguém se pendurar na pia que ele havia fixado no dia anterior, e eu esqueci da solicitação e coloquei o Benjamin sentado nela, conclusão: a pia despencou de um lado.
Dei um jeito para a pia não cair de vez e ao mesmo tempo segurei o moleque.
Troquei ele, dei comida ... Fomos na casa da minha cunhada e do meu irmão, comemos pipoca até a hora que o Ben caiu por cima da Eloah e a bacia de pipocas virou no chão. Limpei o chão aos choros do Ben que se assustou e que queria, de todo o jeito, mexer nas pipocas que estavam no chão, enquanto Dona Eloah chupava o sal do fundo da bacia, mesmo que a gente proibisse. Para completar ela pega um pino de boliche, de madeira, e arremessa para cima, no sentido da porta e quase pega na televisão de LCD do meu irmão, chegou a acertar a antena e algumas coisas. Olha, não sei mais o que fazer ... é uma atrás da outra, eu tento me acalmar mas acho que o plano está surtindo efeito, estou já dando uma espiadinha em clínicas para repouso "dos nervos" na net. rs
Vou relatar dia a dia ... quem sabe isso me ajuda a extravasar... Boa noite para todos, e que Deus me ajude pois ainda não acabou, ainda ninguém dormiu e as pilhas e baterias desses dois dá de 10 a 0 em qualquer Duracell da vida!!!
Desabafo de uma mãe quase em loucura!!!!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sexta-feira, 5 de março de 2010
Ela e eu
Essa menina realizou um grande sonho! É amiga, incrivelmente sensível e bem humorada. Me reconheço nela e me desonheço também!
Nossa relação é mágica, espontânea, somos cúmplices uma da outra.
Eu e ela, ela e eu fazemos uma ótima dupla. Aqui uma foto ... pra compartilhar a alegria que uma vida gera em nós!
Ótimo final de semana!!
Nossa relação é mágica, espontânea, somos cúmplices uma da outra.
Eu e ela, ela e eu fazemos uma ótima dupla. Aqui uma foto ... pra compartilhar a alegria que uma vida gera em nós!
Ótimo final de semana!!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O Amor por Paulo Freire
“O amor é uma intercomunicação íntima de duas consciências que se respeitam. Cada um tem o outro como sujeito de seu amor. Não se trata de apropriar-se do outro.”
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Anúncios criativos sobre o meio ambiente
Nesse anúncio, as árvores foram posicionadas para parecer pulmões. A área desmatada é um alerta, e a frase no canto diz: "Antes que seja tarde demais".
Esse anúncio utiliza o movimento da sombra no cartaz para demonstrar como o aquecimento global levará ao aumento do nível dos oceanos.
Uma associação de proteção ao meio ambiente e sua agência de publicidade tiveram a idéia de colocar outdoors logo acima de buracos de esgotos para dar a idéia de que água suja é como cocô. Eles queriam despertar o cuidado das pessoas para com o ambiente por meio de fortes impactos visuais e até aversão física.
"Pense em quanto isso consome antes de comprar". Imagens engraçadas de coisas "gordas" fazem propaganda de um site que permite calcular o consumo de energia desses aparelhos.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
YANSAN Segundo a lenda, Oyá vivia feliz com Ogun, pois os dois tinham muitas coisas em comum, como o gosto pela guerra e o desejo de desbravar novos lugares.
Gostavam da companhia um do outro, sentindo-se em harmonia. Com ele, que é conhecedor de todos os caminhos, Oyá aprendeu a andar pela Terra.
Gostava muito de vê-lo trabalhar, em seu oficio de ferreiro, tentando aprender como ele confeccionava suas armas e ferramentas. Oyá pedia insistentemente que lhe fizesse uma arma para guerrear.
Um dia, Ogun a surpreendeu, oferecendo-lhe uma espada curva, que era ideal para seu uso. Isso a agradou muito, tanto que, mais tarde, todo seu exército estava usando esse mesmo tipo de arma.
Mas Ogun não a levava em suas batalhas, deixando-a sozinha e entediada.
Sem falar no tempo que gastava em seus afazeres de ferreiro. Oyá adorava a liberdade, mas, ao mesmo tempo, não dispensava uma boa companhia.
Começou a sentir-se rejeitada por ele.
Foi nesse momento que Xangô, o grande rei, foi procurar Ogun, pois precisava de armas para seu exército. Ele era muito atraente e cuidadoso com sua aparência. Era impossível não notar sua presença.
Ogun, aceitando o pedido, começou a produzir armas para Xangô, que tinha muita urgência. Ficaria na aldeia o tempo necessário para o término do serviço.
Xangô também notou a presença de Oyá, sentindo uma grande atração por ela. Com seu jeito de ser, aproximou-se dela para trocar conhecimentos a respeito de suas habilidades. Descobriram, nessas conversas, que possuíam muitas afinidades, inclusive que não gostavam de viver isolados, assim como Ogun.
Oyá estava muito interessada em Xangô e em tudo o que estava aprendendo com ele, mas não queria magoar Ogun, a quem respeitava muito.
Xangô propôs-lhe uma união eterna, sem monotonia, sem solidão, viajando sempre juntos por toda a Terra. Seria uma união perfeita.
Quando Ogun terminou seu trabalho, os dois já haviam partido. Ele ficou enfurecido com a traição de ambos, mesmo sabendo que sua companheira não podia ficar cativa para sempre.
Partiu atrás deles para vingar sua desonra!
Oyá estava vindo ao seu encontro, para explicar-lhe que não poderia mais ficar com ele, pois Xangô a completava, mas que iria respeitá-lo sempre como grande orixá da guerra.
Ogun estava tão enfurecido, que não ouviu o que ela dizia, e foi com grande fúria que investiu contra ela, erguendo sua espada. Oyá, em defesa própria,
também o atacou. Ela foi golpeada em nove partes do seu corpo, e Ogun em sete, formando curas. Esses números ficaram muito ligados a esses orixás,
assim como as curas, que foram introduzidas nos rituais africanos.
Gostavam da companhia um do outro, sentindo-se em harmonia. Com ele, que é conhecedor de todos os caminhos, Oyá aprendeu a andar pela Terra.
Gostava muito de vê-lo trabalhar, em seu oficio de ferreiro, tentando aprender como ele confeccionava suas armas e ferramentas. Oyá pedia insistentemente que lhe fizesse uma arma para guerrear.
Um dia, Ogun a surpreendeu, oferecendo-lhe uma espada curva, que era ideal para seu uso. Isso a agradou muito, tanto que, mais tarde, todo seu exército estava usando esse mesmo tipo de arma.
Mas Ogun não a levava em suas batalhas, deixando-a sozinha e entediada.
Sem falar no tempo que gastava em seus afazeres de ferreiro. Oyá adorava a liberdade, mas, ao mesmo tempo, não dispensava uma boa companhia.
Começou a sentir-se rejeitada por ele.
Foi nesse momento que Xangô, o grande rei, foi procurar Ogun, pois precisava de armas para seu exército. Ele era muito atraente e cuidadoso com sua aparência. Era impossível não notar sua presença.
Ogun, aceitando o pedido, começou a produzir armas para Xangô, que tinha muita urgência. Ficaria na aldeia o tempo necessário para o término do serviço.
Xangô também notou a presença de Oyá, sentindo uma grande atração por ela. Com seu jeito de ser, aproximou-se dela para trocar conhecimentos a respeito de suas habilidades. Descobriram, nessas conversas, que possuíam muitas afinidades, inclusive que não gostavam de viver isolados, assim como Ogun.
Oyá estava muito interessada em Xangô e em tudo o que estava aprendendo com ele, mas não queria magoar Ogun, a quem respeitava muito.
Xangô propôs-lhe uma união eterna, sem monotonia, sem solidão, viajando sempre juntos por toda a Terra. Seria uma união perfeita.
Quando Ogun terminou seu trabalho, os dois já haviam partido. Ele ficou enfurecido com a traição de ambos, mesmo sabendo que sua companheira não podia ficar cativa para sempre.
Partiu atrás deles para vingar sua desonra!
Oyá estava vindo ao seu encontro, para explicar-lhe que não poderia mais ficar com ele, pois Xangô a completava, mas que iria respeitá-lo sempre como grande orixá da guerra.
Ogun estava tão enfurecido, que não ouviu o que ela dizia, e foi com grande fúria que investiu contra ela, erguendo sua espada. Oyá, em defesa própria,
também o atacou. Ela foi golpeada em nove partes do seu corpo, e Ogun em sete, formando curas. Esses números ficaram muito ligados a esses orixás,
assim como as curas, que foram introduzidas nos rituais africanos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Porque mudar
Para quem não conhece, Lya Luft é uma escritora brasileira, professora e tradutora.
Em um evento sobre o Dia da Mulher, ela fez o comentário abaixo.
"Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei
pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se mudança.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
"VAMOS ACENDER NOSSOS OLHARES!"
Em um evento sobre o Dia da Mulher, ela fez o comentário abaixo.
"Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei
pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se mudança.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...
"VAMOS ACENDER NOSSOS OLHARES!"
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